Comparação entre modais de transporte no B2B: rodoviário ou aéreo?
Transporte e Distribuição, Postado em 2 de dezembro de 2024.
No setor B2B (business-to-business, que em português significa “de empresa para empresa”, é um modelo de negócio em que uma empresa vende produtos ou serviços para outra empresa), a escolha do modal de transporte certo é uma decisão crucial, já que impacta, diretamente, nos custos operacionais e nos prazos de entrega. Com a competitividade do mercado, a exigência por eficiência logística acaba sendo cada vez maior, e as empresas devem estar atentas às particularidades de cada modal para garantir que suas operações fluam da melhor maneira possível. Entre os modais de transportes mais utilizados no B2B, o transporte rodoviário e o aéreo se destacam por características que os tornam adequados para diferentes tipos de demanda.
Entender quando escolher o transporte correto, entre o rodoviário e o aéreo, é essencial para as empresas que desejam otimizar tanto os prazos de entrega quanto o custo-benefício. Geralmente, a combinação estratégica desses dois também pode ser um diferencial para empresas que buscam maximizar a eficiência logística sem renunciar à flexibilidade e rapidez.
Por isso, no artigo de hoje, trouxemos a comparação entre esses dois modais, enfatizando os pontos que devem ser levados em consideração para escolha de cada um deles.
Transporte rodoviário no B2B: flexibilidade e amplo alcance
O transporte rodoviário é o modal mais comum e amplamente utilizado no Brasil, especialmente no contexto B2B. Sua principal vantagem é a flexibilidade, já que ele pode ser utilizado em uma variedade de cenários, desde a entrega de mercadorias leves até cargas de grande volume. Isso o torna essencial para o atendimento de empresas de pequeno e médio porte, que muitas vezes possuem necessidades diversificadas e exigem rotas que não necessariamente passam por grandes centros.
Empresas que operam no B2B encontram no transporte rodoviário uma solução eficaz para alcançar seus parceiros de negócios, especialmente em regiões onde a infraestrutura aeroportuária é limitada. Outra vantagem do modal rodoviário no B2B é o custo relativamente baixo. Para mercadorias que não necessitam de prazos apertados de entrega, o rodoviário continua sendo uma escolha preferível, pois seus custos operacionais são menores em comparação ao transporte aéreo. Isso é particularmente relevante para empresas que buscam otimizar os custos logísticos, especialmente em períodos de maior demanda ou quando os volumes transportados são elevados.
No entanto, o modal rodoviário apresenta limitações. Os prazos de entrega podem ser afetados por fatores como o estado das estradas, congestionamentos e, claro, o impacto das condições climáticas.
Modal aéreo no B2B: agilidade e precisão para entregas urgentes
Já o transporte aéreo se destaca pela agilidade e pela capacidade de atender demandas que exigem prazos de entrega curtos. No contexto B2B, onde prazos são frequentemente um fator crítico, o modal aéreo é escolhido por empresas que precisam garantir a entrega de produtos de alto valor agregado ou de cargas urgentes, como peças de reposição, componentes eletrônicos ou medicamentos, que exigem precisão e rapidez.
Empresas que operam em mercados globais ou que precisam de uma logística internacional eficiente também se beneficiam do transporte aéreo, pois ele possibilita o envio de mercadorias para qualquer lugar do mundo em questão de horas. Isso é essencial para companhias que possuem parceiros de negócios espalhados por diferentes regiões ou países e precisam garantir que a cadeia de suprimentos funcione sem interrupções.
Além disso, o modal aéreo oferece altos níveis de segurança. O controle rigoroso nos aeroportos, combinado com a natureza rápida do transporte, o torna especialmente adequado para empresas que lidam com produtos sensíveis ou valiosos, como equipamentos médicos ou produtos tecnológicos.
Entretanto, o custo do transporte aéreo é uma das principais desvantagens para empresas B2B. Em comparação ao transporte rodoviário, o modal aéreo tem um custo por quilômetro mais elevado, o que pode inviabilizar seu uso para produtos de baixo valor ou para operações que exigem o envio de grandes volumes.
Quando escolher cada modal no B2B
A escolha entre o transporte rodoviário e aéreo no B2B depende de vários fatores, como a natureza da mercadoria, a urgência da entrega, a distância a ser percorrida e os custos envolvidos. Empresas que precisam transportar grandes volumes de mercadorias a um custo acessível, especialmente em distâncias curtas ou médias, geralmente optam pelo modal rodoviário. Este modal é ideal para entregas regionais, onde a flexibilidade de rotas e a possibilidade de fazer entregas diretamente no destino são grandes vantagens.
Por outro lado, o modal aéreo é a melhor escolha para entregas de longa distância, especialmente em casos em que a rapidez é crucial. Empresas que precisam garantir que seus produtos cheguem ao destino em poucas horas ou em mercados internacionais geralmente não têm outra opção senão o transporte aéreo, mesmo que isso envolva um custo maior. Nesse caso, o preço da velocidade e da segurança justificam o investimento.
A recomendação é utilizar o transporte rodoviário quando os prazos forem mais flexíveis e quando houver a necessidade de transportar cargas maiores. Para mercadorias que precisam de entrega rápida e são de alto valor, o transporte aéreo é a escolha mais indicada.
Multimodalidade: o melhor dos dois mundos
Uma estratégia crescente no setor B2B é a adoção de soluções de multimodalidade, onde a empresa combina os benefícios do transporte rodoviário e aéreo para otimizar sua cadeia de suprimentos. No B2B, essa abordagem pode ser extremamente eficaz para empresas que precisam balancear a agilidade do modal aéreo com a flexibilidade e o custo do rodoviário.
A multimodalidade permite, por exemplo, que uma empresa utilize o transporte aéreo para percorrer longas distâncias com rapidez e, ao chegar a um hub de distribuição regional, transborde as mercadorias para o modal rodoviário, que será responsável pela última milha. Isso garante que a entrega seja rápida e eficiente, sem comprometer o custo-benefício da operação.
Outra possibilidade é usar o modal rodoviário para o transporte de cargas fracionadas e, em situações emergenciais ou de alta demanda, utilizar o transporte aéreo para garantir que as entregas prioritárias cheguem a tempo. Esse tipo de flexibilidade é especialmente útil durante períodos de picos sazonais ou eventos comerciais, onde o volume de mercadorias e a exigência por prazos curtos aumentam significativamente.
Implementar uma estratégia de transporte multimodal no B2B requer um planejamento cuidadoso e uma parceria com operadores logísticos que tenham capacidade de integrar esses diferentes modais de forma eficiente. A empresa precisa garantir que a transição entre os modais seja suave e que haja um acompanhamento próximo de todas as etapas do processo logístico, evitando atrasos ou erros no manuseio das mercadorias. Por isso, conte com a expertise da Sequoia neste segmento!
O papel da Sequoia na logística multimodal B2B
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